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Site de Informações de São João de Ver


Passados mais de 102 anos devem ser poucos os feirenses que sabem da existência dos condes de S. João de Ver e mesmo aqueles que o sabem não devem ter conhecimento da importância histórica desta família para as “Terras de Santa Maria”. O título de conde foi atribuído ao médico cirurgião João Augusto da Cunha Sampaio Maia a 25 de Junho de 1904. Este era sobrinho de Joaquim de Sá Couto, membro de família também distinta. Desde já percebemos que existem duas famílias poderosas que juntas formam um núcleo ainda mais poderoso. Durante o século XX este núcleo vai impulsionar o progresso para a região. Um primeiro aspecto a reter é o amor desta família pela «sua» terra já que nunca abandonaram as propriedades em S. João de Ver e Oleiros. Ainda mais. Investiram a sua fortuna na melhoria destas localidades. A esta família está ligada a exploração e crescimento das fábricas de papel de Candal de Cima, Candal de Baixo, Engenho Velho e fábrica de Ponte Redonda. Não me irei debruçar sobre este tema porque já existem obras valiosas sobre a indústria do papel como a escrita por Maria José Ferreira Santos “A Indústria do Papel em Paços de Brandão e Terras de Santa Maria”. Outro aspecto muito importante ligado a esta família é a edificação do Hospital de S. Paio de Oleiros. No boletim do Hospital Asilo de S. Paio de Oleiros de Junho de 1970 encontramos a história do nascimento deste Centro Médico. A 24 de Janeiro de 1902 morre o Comendador Joaquim de Sá Couto e no testamento ele deixa o seguinte: “Nomeio meu testamenteiro o médico cirurgião João Augusto da Cunha Sampaio (…) Quero que da minha herança se separem cento e vinte contos de reis (…) O meu testamenteiro compre terrenos dentro da freguesia de Oleiros, onde mande construir um edifício nas condições modernamente aconselhadas pela ciência para Hospital, destinado a receber e tratar doentes pobres (…) Mandará também construir um edifício para Asilo, destinado a receber e sustentar gratuitamente pessoas pobres”. O Hospital foi inaugurado a 11 de Janeiro de 1909 e no dia seguinte era capa do Primeiro de Janeiro onde dizia: “ O hospital-asilo é um modelo no género e faz honra à sábia direcção do sr. Conde de S. João de Ver, que é também um médico ilustre. O aceio [sic] é primoroso. A higiene foi rigorosamente mantida. Rivaliza com os melhores do nosso paiz.” No jantar que se seguiu na casa do conde em Oleiros estiveram imensas individualidades ilustres. O presidente da Câmara, Bispos, padres e celebridades da época.Relativamente à família Sampaio Maia deixo alguns dados biográficos desde a criação do título. João Augusto da Cunha Sampaio Maia, 1º conde de S. João de Ver. Este foi médico de renome, monárquico convicto, político, presidente da Câmara da Feira e fundador do Hospital de Oleiros. O seu filho, Ângelo de Sá Couto da Cunha Sampaio Maia, não pretendeu o título de conde, mas foi figura de destaque nesta família. Foi deputado, Presidente da Câmara de Lisboa e ministro do trabalho sendo-lhe atribuído a concretização da passagem para 8 horas diárias de trabalho. O seu filho, António Caetano Machado da Silva de Sá Couto da Cunha Sampaio Maia tornou-se no 2º Conde de S. João de Ver. Foi oficial do exército e presidente da fundação Comendador Joaquim de Sá Couto. O seu filho e actual 3º Conde é Fernando José Gramaxo de Sampaio Maia, presidente de diversas instituições, político, professor e monárquico convicto. Também ele figura da praça pública. Para terminar agradeço a forma como o Dr. Fernando Sampaio Maia me recebeu e me auxiliou mostrando uma enorme paixão e orgulho pelo património familiar. Muita da História de Santa Maria da Feira está na Quinta da Torre e felizmente o proprietário mostra sensibilidade para preservar este espólio e para proporcionar aos especialistas o seu estudo.
A "A.C.D.L. S. JOÃO DE VER - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DA LAVANDEIRA, S. JOÃO DE VER", inciou-se em 26/03/1976 com a designação de "Os Solitários" ; envolvendo ao todo vinte e cinco atletas e dez dirigentes - que se organizaram e tornaram activos na área do FUTEBOL AMADOR de onze, organizando e participando em múltiplos torneios - e que se mantiveram unidos e em actividade até 1990 - altura em que se oficializou com a denominação de "Clube Desportivo da Lavandeira", por escritura pública de 25/05/1990 com alteração dos estatutos em 25/05197 passou a designar-se "CENTRO DE CULTURA E DESPORTO DA LAVANDEIRA".
A Junta rejubila com esta decisão, pedindo, de imediato (6/9/1977), “que sejam preservados todos aqueles que ainda o mereçam, e que aqueles que vierem a ser retirados nos sejam cedidos para, em colaboração com o Museu de Ovar, serem reaproveitados”.
É enorme a azáfama que vai na Fábrica da Fonte Nova com a confecção de azulejos artísticos, a fim de se concluir uma importante encomenda do sr. conde de S. João de Ver, em que figura um largo e lindíssimo lambrim, para o seu palacete da Feira, puro estilo do séc. XVIII, com a reprodução das ilustrações dos “Lusíadas”, edição do Morgado de S. Matheos, e terminar o revestimento da estação de Ovar, obra de largo alcance pela beleza dos seus pameaux, que disputam primazia aos das de Aveiro, Estarreja e Granja, pois são executados, na sua maior parte, por soberbas fotografias dos srs. Ricardo e António Ribeiro, exímios fotógrafos daquela laboriosa vila.A propósito dos azulejos já ali dispostos, e que, como os das demais estações com eles decoradas, mereceram há poucos dias o aplauso do pontífice máximo no assunto, hoje em Portugal, o sr. Jorge Colaço, estabeleceu-se há meses num jornal dali rija polémica, em que, quanto a nós, a vitória coube aos que brilhantemente sustentaram que, se nos pameaux havia senões, estes não eram devidos à estética expressa nas fotografias.
Permanece ainda à vista na fachada poente da Estação de Ovar, no Largo Serpa Pinto, metade dos antigos azulejos fabricados na Fonte Nova (Fábrica Aleluia) em 1917.
O "O Abrigo - Centro de Solidariedade Social de São João de Ver é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, reconhecida como de Utilidade Pública, sita na freguesia de São João de Ver, concelho de Santa Maria da Feira.
Manuel Costa (NERINHO), nasceu em 29 de Agosto de 1943 e reside em, S. João de Ver. Representou o Ovarense, S.L.Benfica e FAGOR (em Lourenço Marques actual Maputo) em profissional, já em veterano representou, Sanjoanense, Nandal, Acref, S. Miguel de Beire, Jholl, Codil, S. João de Ver entre outras. Actualmente representa as cores do Azagães. Manuel Costa é como o vinho do Porto, quanto mais velho melhor,
Jornal de S. João de Vêr: vila discreta mas dinâmica e muito evoluída / Propr., ed. Gabriel Gonçalves Gama ; dir. Maia Amélia Dias Pichel da Silva PetizAUTOR(ES): Pichel, Maria Amélia, dir.; Gama, Gabriel Gonçalves, ed. com.
NUMERAÇÃO: Ano 1, No 0 (JDezembro 1999)- PUBLICAÇÃO: S. João de Vêr : Gabriel Gonçalves Gama, 1999- DESCR. FÍSICA: il. ; 41cm PERIODICIDADE: Mensal
NOTAS: Em Dezembro de 1999, foi publicado um exemplar sem numeração, o qual poderá ser considerado como o No 0. A partir do Ano 1, No 11 (Dezembro 2000), a propriedade é da PLURAL - Agência de Desenvolvimento Regional de Comunicação Social, o director é Orlando Macedo e deixa de ter complemento de título.
Trata-se de um solar setecentista rodeado por altos muros ameados, especialmente interessante. A partir do portão de entrada desenvolve-se um pátio de honra, delimitado por chafarizes e imponente escadaria que conduz a uma varanda alpendrada.Casa da Torre, Aveiro, Santa Maria da Feira, São João de Ver, Quinta da Toore.
Monumento ao Ciclista , Homenageia aquele que foi o grande dinamizador da modalidade Manuel dos Santos ( 1933 ) e todos os outros que se seguiram.